É uma experiência rara, mas aterrorizante: você está na cama e seu corpo não reage. Os braços e pernas não se mexem, a voz não sai, os olhos não abrem. Parece até um pesadelo, não fosse um detalhe: você está consciente. É a paralisia do sono.
A maioria das pessoas nunca passará por essa experiência, ou vai vivenciá-la uma ou duas vezes na vida. Para alguns de nós, porém, a paralisia do sono pode ser recorrente.
Aprenda mais sobre esse problema abaixo e entenda quando ele exige atenção.
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O que causa a paralisia do sono
A paralisia normalmente ocorre em algum ponto nos dois extremos do sono: quando a pessoa está tentando adormecer (paralisia do sono hipnagógica) ou quando está acordando (hipnopômpica).
Em geral, esse problema se desenvolve quando algo não está ocorrendo da maneira correta durante os estágios do seu sono. Isso pode ter diversas causas pontuais ou relacionadas a problemas crônicos. A paralisia do sono está associada a:
Como prevenir a paralisia do sono
Se você tem propensão à paralisia do sono, ou simplesmente teme que venha a passar por essa situação em algum momento, algumas mudanças de hábitos podem ajudar a reduzir os riscos.
Garantir que você está dormindo por um tempo adequado todas as noites é o principal método para minimizar as chances de sofrer com a paralisia e problemas associados. Ter uma rotina em que você dorme e acorda em horários semelhantes a cada dia também é fundamental.
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Por outro lado, é recomendado evitar o consumo de álcool, cafeína e refeições pesadas pouco antes de ir para a cama. Praticar exercícios físicos, embora seja um hábito que ajuda a dormir melhor, deve ser evitado no período de até 4 horas antes de seu horário de dormir.
Em pessoas que sofrem com paralisia do sono recorrente, evitar dormir de costas também pode ajudar.
Existe tratamento?
A paralisia do sono pode ser administrada com algumas intervenções terapêuticas e medicamentos, mas não há um tratamento garantido que funcione para todas as pessoas. O médico deve avaliar seu caso individualmente e a resposta à abordagem escolhida.
Em algumas situações, tratar o problema de fundo com mudanças de hábitos pode resolver. Em outros, terapia cognitivo-comportamental ou o uso de alguns remédios (como antidepressivos em pequenas doses) são alternativas.
Busque sempre um médico que trata distúrbios do sono. Esse profissional pode ter diferentes especialidades, como neurologia e pneumologia, dependendo do principal sintoma que a pessoa manifesta quando tem problemas para dormir.
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