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Concentrado, isolado, hidrolisado: qual é o…

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Não é novidade que, quando se fala em suplementos esportivos, o whey protein reina em popularidade. A proteína do soro do leite serve para quem busca aumentar a massa muscular e se recuperar melhor após os treinos.

Junto da creatina, as proteínas são as mais suplementadas entre os brasileiros, especialmente aqueles que frequentam academias e querem melhorar seus resultados.

Mas, além da indicação médica ser necessária para esclarecer qual o melhor tipo de suplemento para cada pessoa, não vale comprar o primeiro whey encontrado nas prateleiras: existem diferentes versões, com efeitos distintos sobre o organismo. 

Conheça os tipos de whey protein a seguir e saiba qual se encaixa melhor na sua rotina. 

Quais são os tipos de whey protein?

Além das variações entre marcas, existem três diferentes tipos básicos de whey protein. A principal variação é a quantidade de proteínas, mas os modos de processamento também diferem.

Concentrado

O whey protein concentrado é o mais utilizado devido ao seu custo-benefício: é o tipo mais barato encontrado no mercado. Entretanto, é aquele que apresente os menores percentuais de proteínas – o índice proteico pode variar entre 29% e 89%.

Com menores taxas de proteína, mais gordura e lactose vêm no produto. Por isso, essa versão não é recomendada para pessoas com intolerância à lactose.

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Isolado

Considerada a forma mais pura de whey protein, a versão isolada possui 90% ou mais de proteína na composição. A principal diferença do tipo concentrado para o isolado é justamente esta, a maior quantidade de proteínas.

Como o whey protein isolado conta com menores taxas de lactose, pode ser consumido por pessoas com intolerância à lactose. É a versão mais recomendada devido à sua pureza – são mais proteínas em menos quantidade de produto. 

Hidrolisado

A versão hidrolisada do whey passa por um processo químico que torna a proteína parcialmente fragmentada. Assim, a absorção das proteínas pelo organismo é facilitada

O produto é indicado principalmente para quem tem dificuldades de digestão. Entretanto, como a fabricação exige maior quantidade de ingredientes, o whey hidrolisado pode contar uma porção significativa de maltodextrina, um tipo de carboidrato, o que pode levar a ganho de peso.

+Leia também: ABC dos suplementos esportivos: quais existem e quais devo usar no treino?

Escolhendo um whey seguro

Em geral, utilizando a dose indicada pelo nutricionista e escolhendo um bom produto, o consumo do whey protein deve ser seguro. O excesso de proteínas pode causar danos aos rins e ao fígado, bem como levar a um aumento de peso indesejado, por isso, siga as doses recomendadas para sua rotina. 

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Outro risco é consumir um produto de má qualidade: uma dica para driblar esse problema é buscar produtos com selo GMP, de boas práticas de fabricação.

Regularmente, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária publica tabelas com registro de produtos comercializados irregularmente. A Associação Brasileira de Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri) também divulga análises quanto à pureza dos suplementos.

Quando usar whey protein?

Isso vale para todos os suplementos alimentares: como o nome diz, a proposta destes produtos é suplementar algo que a alimentação não forneceu. Ou seja, a primeira abordagem na hora de buscar melhores resultados nos exercícios físicos é adaptar a dieta

Caso a via da alimentação não dê conta da quantidade de proteínas necessárias, por exemplo, a suplementação pode ser uma boa medida – e o whey protein é o suplemento proteico mais utilizado. 

Também vale utilizar suplementos pela praticidade. Se você precisa consumir algum nutriente no momento imediatamente anterior ao treino mas não tem como fazer uma refeição naquela hora, o suplemento é uma boa ideia. 

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O alerta geral é não utilizar suplementos por conta própria. Busque orientação de médicos e nutricionistas. Assim, além de ficar mais seguro, você terá indicações que serão mais efetivas para sua vida.

A idade, o sexo, a intensidade dos treinos, e questões de saúde – como diabetes, hipertensão ou problemas cardiovasculares – influenciam na hora de selecionar uma suplementação. Também podem ocorrer alergias ou interação com medicamentos utilizados. 

Alternativas ao whey

A albumina é uma proteína com bom custo benefício. Como é feita da proteína do ovo, pode ser usada por pessoas intolerantes à lactose. A desvantagem é um efeito colateral que pode ser incômodo: a geração de gases intestinais. 

A caseína é outra opção: também é uma proteína do leite, como o whey, mas tem um perfil de absorção mais lento. Para vegetarianos ou veganos, a proteína isolada de soja ou de ervilha podem ser recomendadas.

 

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