A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é uma das alergias alimentares mais comuns no primeiro ano de vida. Entretanto, todos os sintomas dela não são específicos e podem ser causados por diferentes doenças ou outras alergias, o que torna o diagnóstico desafiador para o profissional da saúde.
Muitos pais e tutores enfrentam uma verdadeira jornada até receber o diagnóstico correto. Uma pesquisa realizada pela Danone junto com a Veja Saúde em 2020 mostrou que 52% deles passam por até três médicos antes de terem a confirmação da APLV nos filhos.
Ainda é necessário ampliar a conscientização para as famílias, profissionais de saúde e sociedade. A terceira semana de maio de 2024 marca a primeira Semana Nacional de Conscientização sobre as Alergias Alimentares, de acordo com a lei 14.731, de 2023.
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Para esse momento, a Danone se uniu à Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai) e à Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) para promover 40 dias de conscientização sobre a APLV. Isso com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre a doença e seu diagnóstico, bem como tornar a jornada mais leve para as famílias.
Conhecer a história clínica do paciente é essencial. Na suspeita de sintomas que podem estar relacionados com a APLV, deve ser realizado um exame físico, seguidos da dieta de exclusão e posterior teste de provocação oral, a fim de comprovar e chegar ao diagnóstico final. Assim, é possível dar início ao tratamento adequado.
Os sintomas relacionados à APLV são variados e podem surgir em poucos minutos, horas ou depois de dias após a ingestão do leite. Trato gastrointestinal, sistema respiratório, pele e até mesmo o sistema cardiovascular são acometidos, dependendo do quadro.
Entre os sintomas mais comuns, destacam-se vômito, diarreia, sangue nas fezes, tosse seca e placas vermelhas pelo corpo que coçam. Vale ressaltar que esses sintomas não raro aparecem de forma combinada.
Após a confirmação do diagnóstico da APLV, inicia-se o tratamento, que tem por principais objetivos a resolução dos sintomas, a aquisição de tolerância à proteína do leite de vaca e a garantir do crescimento e desenvolvimento adequados.
*Ana Grubba é pediatra e diretora médica da Danone
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