Saúde na veia Blog Carcinoma: conheça o tipo mais comum de câncer

Carcinoma: conheça o tipo mais comum de câncer

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Os carcinomas são tumores malignos formados no tecido epitelial, que reveste a superfície externa do corpo, as cavidades internas e os órgãos. Essa é a variação mais comum de câncer e corresponde a pelo menos 80% dos diagnósticos.

As causas, os sintomas e os tratamentos da doença dependem principalmente do tipo de carcinoma. A condição costuma se manifestar na pele, pulmões, seios, próstata, cólon, rins e pâncreas.

Conheça os tipos de carcinoma

Há vários tipos de cânceres que podem ser classificados como carcinomas, entre eles:

  • Adenocarcinoma: começa nas células epiteliais glandulares, responsáveis por secretar fluídos, como muco e sucos gástricos. Ele compreende a maioria dos cânceres de próstata, de mama, colorretais e pancreáticos;
  • Carcinoma basocelular: esse é o tipo mais comum de câncer de pele. Ele começa na camada basal da epiderme, afetando áreas de alta exposição solar;
  • Carcinoma de células escamosas: se forma na camada mais externa da epiderme. Ele se espalha rapidamente e costuma afetar áreas de maior exposição solar, mas pode atingir as membranas mucosas;
  • Carcinoma ductal in situ: altamente tratável, esse tipo de câncer se forma e se desenvolve nos dutos do leite materno;
  • Carcinoma ductal invasivo: também começa nos dutos do leite materno, mas pode se espalhar para os tecidos próximos. É o tipo mais comum de câncer de mama.

Quais são os principais sintomas?

Cada tipo de carcinoma possui sintomas próprios. Os sinais de um adenocarcinoma, por exemplo, dependem do órgão afetado. Já o basocelular se caracteriza pela incidência de feridas prolongadas, manchas escuras, caroços e elevações na pele.

O carcinoma de células escamosas começa com uma vermelhidão na área afetada e costuma se assemelhar à superfície de uma verruga. Suas manchas, feridas e caroços possuem aparência espessa, descamativa e irregular.

Embora nem sempre apresentem sintomas, os carcinomas ductais podem desencadear caroços e manchas nos seios, além de secreção no mamilo.

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Causas também variam

Assim como todo o câncer, o carcinoma surge com a mutação genética que transforma uma célula saudável em cancerígena. Não se sabe ao certo o que causa essa alteração, mas há alguns fatores de risco.

O uso de tabaco, o consumo de bebidas alcoólicas e a exposição a toxinas podem favorecer a formação de adenocarcinomas. Quando se trata dos basocelulares e de células escamosas, a exposição excessiva a raios ultravioletas (UV) é o principal agravante.

As chances de desenvolver um carcinoma ductal, por sua vez, aumentam para quem tem histórico familiar de câncer de mama, menopausa tardia, idade materna avançada e sobrepeso ou obesidade.

Como é feito o diagnóstico?

Identificados os sintomas, é preciso procurar um médico oncologista, que deve realizar exames físicos e solicitar coletas de sangue. Além disso, procedimentos de imagem, como mamografia e colonoscopia, costumam ser prescritos, conforme a área afetada.

A única maneira, contudo, de confirmar o diagnóstico é por meio da biópsia. Ela consiste na remoção de uma amostra de tecido, que posteriormente será testada em um laboratório.

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E os tratamentos?

O histórico do paciente, o estágio da doença e o relatório da biópsia costumam interferir na escolha do tratamento. Entre as intervenções mais comuns, estão cirurgias, quimioterapia, radioterapia, terapia direcionada, imunoterapia e terapia hormonal.

O prognóstico varia de acordo com as características individuais do quadro.

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