Saúde na veia Blog Cisto sebáceo: saiba o que causa e como tratar

Cisto sebáceo: saiba o que causa e como tratar

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Se você é do tipo que não resiste a espremer espinhas, cuidado: além de dermatologistas não recomendarem estourá-las, sob risco de piorar a situação da pele e deixar cicatrizes, às vezes os inchaços que aparecem não são espinhas, mas cistos sebáceos.

Nódulos sob a camada posterior da pele são chamados de cistos epidermoides – por estarem localizados na epiderme. Podem surgir em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns no couro cabeludo, no rosto, nas costas e na virilha

Quando o cisto está associado a um bloqueio nas glândulas sebáceas, que secretam óleos para lubrificação do cabelo e pele, são chamados de cistos sebáceos. Em geral, são inofensivos, mas, quando ficam inflamados ou apresentam infecção, podem exigir tratamento.

O que causa cistos sebáceos?

Nem sempre uma causa pode ser apontada para o surgimento de um cisto na pele. Pessoas com acne são mais propensas a desenvolver cistos. Também é mais comum que os nódulos apareçam em adultos.

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Assim como a acne, arranhões e outras lesões podem causar acúmulo de células cutâneas, lipídios e queratina abaixo da superfície da pele, gerando esse tipo de protuberância.

Algumas condições genéticas aumentam o risco de surgimento de cistos. 

Em casos raros, os cistos podem evoluir para tumores malignos. Os tipos de diagnóstico de câncer mais comuns nestas situações são o carcinoma espinocelular e o carcinoma basocelular. Por isso, vale reforçar a recomendação de sempre buscar um médico quando encontrar qualquer mancha ou inchaço incomum na pele.

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+Leia também: Acne: 7 fatores que pioram o problema na pele

Conheça os sintomas dos cistos sebáceos

A aparência dos cistos é de uma protuberância redonda, que pode ter desde o tamanho de uma ervilha até vários centímetros. Normalmente, o crescimento dos cistos é lento, e eles podem apresentar um ponto escuro e pequeno no centro. 

Por vezes, pode haver secreção de pus e fluido. Se o cisto romper, sintomas como vermelhidão, calor local e dor podem surgir – nesse caso, o recomendado é não espremer o cisto e buscar um médico. 

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Inflamações ou infecções geram, além de dor e inchaço no local, maior sensibilidade e coceira na região do cisto. 

Em geral, apenas um exame físico é suficiente para diagnosticar um cisto. No entanto, se o crescimento for muito veloz ou se o cisto tiver mais de 5 centímetros, uma biópsia pode ser indicada para descartar outras condições. 

Qual o tratamento para cistos?

Os cistos podem desaparecer sem qualquer intervenção ou ficar do mesmo tamanho durante anos. Se a presença do cisto causar incômodo estético, ele pode ser retirado cirurgicamente. 

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Em casos de inflamação e infecção, tratamento medicamentoso e cirúrgico é necessário. Para aliviar a dor em casa, compressas mornas podem ser usadas. 

A linha de tratamento padrão em caso de inflamação consiste em injetar esteroides para reduzir o inchaço e evitar a necessidade de drenagem do líquido.

Casos de infecção requerem um tratamento com antibióticos antes da excisão cirúrgica. A remoção total por meio de cirurgia é feita com anestesia, e diminui a chance de reincidência do cisto. 

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