A dieta do Mediterrâneo é celebrada como um dos padrões alimentares mais saudáveis do planeta por priorizar alimentos frescos e naturais, com doses generosas de vegetais e pescados.
Mas sabia que não é a única que leva nome de mar e faz bem ao organismo? Pois a dieta do Atlântico, apreciada no litoral de Portugal e Espanha banhados por esse oceano, pede passagem.
Ela foi alvo de uma pesquisa que avaliou seu impacto no risco de síndrome metabólica — uma coleção de problemas que vão de pressão e colesterol altos a gordura abdominal em excesso.
Os cientistas acompanharam 250 famílias por seis meses. Metade dos participantes seguiu seu estilo de vida habitual; os demais foram convidados a sessões educativas e aulas de culinária para incorporar o menu atlântico. Foi justamente esse segundo grupo que ficou mais protegido das doenças crônicas.
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No cardápio: Dieta atlântica tem semelhanças e diferenças em relação à mediterrânea
- Grande consumo de água durante todo o dia. De 30 a 40 ml por quilo de peso é uma boa média para calcular.
- Priorizam-se carboidratos e cereais integrais, incluindo batatas e pães de fermentação natural.
- Entram na conta três porções de frutas e duas de hortaliças por dia, respeitando sempre a sazonalidade.
- Azeite de oliva é a principal gordura para o cozimento das refeições — além de tempero.
- Lácteos podem ser consumidos de três a quatro vezes ao dia. Valem leite, queijo…
- Peixes e frutos do mar devem ser consumidos ao menos três vezes na semana.
- Carnes gordurosas, doces e refrigerantes até podem integrar o menu mensal, mas de forma ultramoderada.
- Ovos entram na dieta em até quatro porções por semana — boas fontes de proteínas, minerais e vitaminas.
- Carnes magras (bovina, suína e aves) também podem ser ingeridas de três a quatro vezes por semana.
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