A costocondrite é uma inflamação que afeta as cartilagens em torno do osso esterno, causando dor no peito. Convenhamos: se você não é médico, isso não quer dizer muita coisa. Então vamos explicar melhor essa situação.
O esterno, com S mesmo, é um osso que fica no centro do tórax — é nele que se conectam as costelas, por exemplo. Pense na imagem de um esqueleto: sabe aquele osso vertical no meio do peito? É dele que estamos falando.
Além da óbvia relação com as costelas, o esterno também é responsável pela sustentação da clavícula. Ele é rodeado por cartilagens que, quando inflamam, produzem o quadro conhecido como costocondrite.
O que causa a costocondrite?
Essa resposta não é muito clara. A costocondrite geralmente não tem uma causa de fundo definida, e costuma ser diagnosticada em casos mais óbvios: quando ocorreu uma lesão prévia que produziu trauma nessa parte do corpo, seja por batidas acidentais, esforço excessivo ou até mesmo um período de tosses crônicas e intensas.
Esse incômodo também pode ocorrer associado a infecções. Nesse caso, ocorre a chamada costocondrite bacteriana.
O quadro em geral é identificado a partir dos sintomas, que costumam envolver uma dor no topo do peito, que se agrava ao espirrar ou tossir.
No entanto, em função da localização do desconforto, pode ocorrer uma situação em que a costocondrite é confundida com um ataque cardíaco. Se essa suspeita acontecer, a equipe médica pode solicitar diferentes exames de imagem e cardiológicos para determinar com exatidão o que está causando o problema.
Como tratar a costocondrite?
A costocondrite quase sempre desaparece por conta própria. A dor é considerada um incômodo passageiro, ainda que sua duração possa ser relativamente extensa. Em alguns casos, persiste por meses antes de ceder.
O problema não costuma ter um tratamento específico, com a indicação em geral envolvendo recomendações de repouso e uso de analgésicos e anti-inflamatórios, conforme o caso.
Se a dor persistir por períodos muito prolongados, deve-se buscar ajuda médica para entender o que está agravando a situação e determinar se é possível adotar alguma terapia alternativa.
Compartilhe essa matéria via: