Menstruação atrasada, enjoo, sensibilidade nos seios… Os sintomas clássicos de que uma gravidez está começando estão consagrados no imaginário popular, em filmes e na literatura. Mas eles estão longe de ser as únicas coisas que acontecem no corpo durante uma gestação.
Com tantas mudanças hormonais e uma nova vida surgindo no útero, parece até mais fácil listar o que não muda durante esse período. Embora nem todo mundo vá sentir as mesmas coisas na mesma época (algumas gestantes podem até passar incólumes pelos sintomas típicos da gravidez), muitos sintomas podem ser mapeados de acordo com a etapa mais comum para surgirem.
Conheça mais sobre o que esperar ao longo das várias semanas de gestação.
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Sintomas das primeiras semanas de gravidez
Os primeiros sintomas se parecem com os de uma menstruação. Podem ocorrer:
- Alterações de humor
- Dores abdominais
- Presença de um corrimento vaginal rosa claro
- Rigidez e sensibilidade exacerbada nos seios
Por volta da terceira ou quarta semana, a mudança no seio, combinada ao atraso da menstruação costumam gerar a suspeita que leva muita gente a procurar um teste de gravidez.
Entre as semanas 5 e 12, surgem o enjoo
Nesse ponto, sintomas que poderiam ser confundidos com os da menstruação começam a dar lugar àqueles mais claramente identificados com a gestação propriamente dita. Os hormônios tornam as alterações de humor mais frequentes e é comum sentir mais cansaço.
Em geral, entre a sexta e oitava semanas começam a se estabelecer os sinais mais típicos da gravidez:
- Náuseas
- Vontade frequente de urinar
- Inchaço
- Dores de cabeça
- “Desejos” inusitados por alimentos
- Senso mais acurado de olfato, que pode provocar aversão a determinados produtos.
Esses sintomas “do início” da gestação costumam ser mais fortes até o final do primeiro trimestre.
Semanas 13 a 16: fase mais tranquila
Muitas vezes, o segundo trimestre da gravidez costuma ser considerado o “mais fácil”: é o momento em que o corpo normalmente já se adaptou às alterações hormonais do início da gestação, sem que outras consequências físicas tenham aparecido de forma mais proeminente.
No começo dessa etapa, os sintomas do início da gestação podem se tornar mais fracos e a pessoa pode se sentir com mais energia e libido do que antes, por exemplo.
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Semanas 17 a 24: a barriga começa a aparecer
A essa altura, a barriga começa a aparecer mais. O bebê já está desenvolvido o bastante para ser “notado”, por exemplo, com chutes. Entre os sintomas que podem dar as caras, estão:
- Tonturas
- Episódios de esquecimento, relacionados tanto às alterações hormonais quanto a uma queda na pressão arterial.
- Ganho constante de peso
- Maior retenção de líquidos
- Inchaço nos pés
- Azia
- Dores nas costas, no quadril e no abdômen
A qualquer momento após a 20ª semana, também podem se iniciar as “contrações de treinamento”, ou Braxton Hicks, que não são perigosas e podem aparecer em episódios recorrentes e aleatórios até o fim da gravidez.
Semanas 25 a 32: incômodos variados
A proximidade do terceiro trimestre vem acompanhada de outra leva de mudanças. Aqui, outra vez a libido pode ser derrubada, assim como podem ocorrer novos episódios de fadiga.
De modo geral, essa fase da gestação costuma ser acompanhada por mais incômodos de todos os tipos. Listamos abaixo alguns:
- Cãibras
- Hemorroidas
- Constipação
- Dores diversas pelo corpo
Após a 28ª semana, novas alterações: a pressão arterial começa a subir, e a produção de colostro – o precursor do leite materno – se inicia, podendo “vazar” pelos mamilos em algumas situações.
Semana 33 em diante, a reta final
Na “reta final” da gestação, um bebê cada vez maior pode intensificar sintomas como azia, incontinência urinária e dores abdominais. O desconforto, cada vez mais, passa a atingir também a região pélvica.
Episódios de Braxton Hicks se tornam mais frequentes. Informe-se com seu obstetra sobre a melhor maneira de diferenciar as contrações de treino de um início de trabalho de parto, já que nessa altura a criança pode vir a qualquer momento.
Acompanhamento pré-natal é fundamental
É importante destacar que não existe uma regra universal para quais sintomas você vai sentir durante a gravidez, nem quando eles vão aparecer.
A lista acima se baseia em uma média geral, mas algumas pessoas podem passar por isso antes, depois, ou até mesmo jamais ter alguns desses sintomas enquanto estão gestando.
Sentir algo diferente fora de hora, ou não ter qualquer incômodo, não são necessariamente sinais de que algo está errado com a gravidez. Em todos os casos, é fundamental contar com acompanhamento pré-natal e sempre recorrer ao médico obstetra se houver dúvidas.
Somente o profissional de saúde pode avaliar sua situação e indicar se há necessidade de exames ou tratamentos para algo que você esteja vivenciando.
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