Saúde na veia Blog Na prevenção ao câncer de mama, cada detalhe…

Na prevenção ao câncer de mama, cada detalhe…

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O câncer de mama não é raro e bem provavelmente você conhece alguém que teve a doença. No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, esse é o tipo de câncer mais incidente em mulheres, correspondendo a 10,5% do total de casos a cada ano. E estima-se que até 2025 serão 74 mil novos casos por ano no país1

Mas há, também, boas notícias sobre o tema. Entre elas o fato de que um em cada três casos de câncer de mama pode ser curado quando descoberto no início2. E aqui, a prevenção e a investigação são palavras-chave.

Diagnóstico precoce é fundamental

Segundo Flora Finguerman, médica radiologista e coordenadora de imagem da mama do Alta Diagnósticos, marca pertencente à Dasa, grande parte dos cânceres de mama têm maior risco de ocorrer conforme a idade aumenta. “E eles demoram alguns anos para crescer. Ou seja, na maioria dos casos nós temos uma janela de oportunidade para descobri-los antes que se tornem palpáveis, com exames por imagem. É aí que entra a importância do diagnóstico precoce e da realização da mamografia, o melhor exame para a identificação em estágio inicial”.

Para se ter uma ideia, o diagnóstico precoce do câncer de mama pode aumentar em até 90% as chances de cura3

Mamografia é vital

A médica conta que a mamografia consegue enxergar lesões, microcalcificações e nódulos milimétricos, muitas vezes de 6 a 8 anos antes de se tornarem palpáveis. “Em boa parte dos cânceres de mama – naqueles mais comuns e menos agressivos – temos essa janela de oportunidade para descoberta precoce”. 

Não à toa a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) orienta que a mamografia de rastreamento seja realizada anualmente, a partir dos 40 anos, para mulheres de risco habitual4. Já para as de alto risco, a recomendação é realizar o exame a partir dos 30 anos. Entretanto, a mamografia diagnóstica, solicitada para elucidação de alterações palpáveis, deve ser realizada em qualquer idade, sempre que necessária4.

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Flora Finguerman destaca, ainda, que os equipamentos precisam ser atualizados e que a qualidade das tecnologias e dos serviços de mamografia deve ser constantemente comprovada. “Os equipamentos do Alta Diagnósticos são submetidos a controles diários, mensais, semestrais e anuais, e ainda passam por um controle de qualidade nacional que é realizado pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA). É a partir dessa fiscalização que obtemos o selo de reconhecimento em todos os nossos equipamentos e asseguramos que o nosso serviço está adequado para atender às pacientes”, afirma.

Tecnologia avançada

De acordo com a radiologista de mama do Alta Diagnósticos, os mamógrafos evoluíram muito nos últimos anos. “Hoje no Alta nós temos a mamografia digital, e várias ferramentas podem ser acopladas a ela para aumentar a chance de identificação de um câncer. Entre elas está a tomossíntese, conhecida como ‘mamografia 3D’”.

A tecnologia permite que durante a realização do exame sejam adquiridas várias tomadas, isto é, imagens em planos diferentes e, a partir delas, o computador faça uma reconstrução da mama em 3D. “Obtemos uma visualização muito mais clara. Outra vantagem é a redução na necessidade de reconvocar a paciente, que acontece quando temos dúvidas em algumas áreas e precisamos esclarecer antes de laudar o exame. Esse risco é reduzido drasticamente com a tomossíntese, porque o equipamento nos fornece uma imagem preparada, na qual é possível discernir o que é lesão real e o que é sobreposição de imagem, garantindo mais conforto para a paciente e precisão no resultado. Além disso, sabemos que essa tecnologia permite encontrar 40% mais cânceres, principalmente aqueles invasivos, em relação à mamografia 2D”, destaca. 

Excelência médica

A qualidade de uma mamografia não se restringe à tecnologia e envolve, também, a excelência dos profissionais envolvidos e por isso, o Alta preza pelo renome do seu corpo clínico. “A leitura correta desses exames é uma etapa importantíssima pois, assim como a impressão digital, a mamografia de cada mulher é única, não existem duas iguais. O radiologista deve ter experiência e treinamento suficiente para conseguir identificar o que é um padrão normal naquela mama, especificamente, e o que é uma alteração. Nós trabalhamos com metas, sabemos que a cada mil exames de rastreamento vamos encontrar de três a quatro casos de câncer. É um trabalho de ‘separar o joio do trigo’ para conseguir identificar, entre muitos exames normais, aqueles que apresentam alterações significativas, que mereçam ser investigadas e biopsiadas”.

Toda paciente é única

Cada mulher tem um padrão de mama próprio, fator que deve ser considerado na realização da mamografia. Algumas têm os órgãos mais gordurosos – um aspecto genético que facilita a visualização de alterações.  Outras, no entanto, têm as mamas densas, uma característica que dificulta a nitidez da imagem. “Para essas pacientes é possível indicar a realização de uma ultrassonografia para complementar a investigação. Já aquelas que têm as mamas extremamente densas, cerca de 10% das mulheres, podem fazer uma ressonância a cada dois anos. Há, ainda, a mamografia com contraste, voltada para um rastreamento de pacientes de alto risco, com câncer ou em processo de estadiamento.  Ou seja, há diversos outros exames que podem ser usados para obter um diagnóstico seguro e preciso”, conclui a médica. 

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No Alta, segurança e precisão nos diagnósticos são uma constante, e não só nos exames de mama. Referência em inovação e qualidade médica, a marca acredita que toda paciente é única, e merece um atendimento humanizado e exclusivo ao longo de toda a sua jornada. Porque cada detalhe importa e cada cuidado faz a diferença.

Justamente pensando nisso, o Alta Diagnósticos oferece o Espaço da Mulher – um ambiente privativo, seguro e acolhedor para o cuidado da saúde feminina.

Neste ambiente aconchegante podem ser realizados mamografias, ultrassonografias, colposcopia e muitos outros, além de contar com corpo clínico especializado e tecnologia de ponta para atender às necessidades das pacientes de forma completa.

Referências

  1. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. INCA lança a Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/inca-lanca-a-estimativa-2023-incidencia-de-cancer-no-brasil/ Acessado em: 08 de outubro de 2024.
  2. Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – Câncer de mama: o diagnóstico precoce pode salvar vidas. Disponível em: https://portal.fiocruz.br/noticia/cancer-de-mama-o-diagnostico-precoce-pode-salvar-vidas Acessado em: 08 de outubro de 2024.
  3. Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC). Detecção precoce do câncer de mama pode aumentar em até 90% as chances de cura. Disponível em: https://sboc.org.br/noticias/item/3029-deteccao-precoce-do-cancer-de-mama-pode-aumentar-em-ate-90-as-chances-de-cura. Acessado em: 08 de outubro de 2024.
  4. Sociedade Brasileira de Mastologia. Dia Nacional da Mamografia: SBM esclarece dúvidas sobre o exame. Disponível em: https://www.sbmastologia.com.br/dia-nacional-da-mamografia-sbm-esclarece-duvidas-sobre-o-exame/#:~:text=A%20SBM%20recomenda%20a%20mamografia,para%20mulheres%20de%20alto%20risco . Acessado em: 08 de outubro de 2024.

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