A pangastrite é o tipo mais comum de gastrite crônica.
A gastrite, inflamação nas paredes do estômago, causa uma forte sensação de azia ou queimação, enjoo e dores na boca do estômago. Se esses sinais forem intensos e persistentes, podem indicar que na realidade o paciente tem uma pangastrite.
A doença também pode ocorrer de forma silenciosa, sendo descoberta apenas com exames de rotina. Sem tratamento, é um fator de risco no desenvolvimento de problemas como sangramento estomacal, úlcera estomacal, anemia e até câncer de estômago.
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Qual a diferença entre a gastrite comum e a pangastrite?
Diferente da gastrite comum, cuja inflamação afeta um único ponto do estômago, a pangastrite, também chamada de gastrite erosiva ou gastrite enantematosa, consiste em uma inflamação ainda maior e que acomete diferentes partes ou até o órgão inteiro.
No diagnóstico, os pacientes podem receber classificações de acordo com a gravidade das suas lesões – leve, moderada ou grave – e a região do estômago mais afetada: gastrite enantematosa antral para a porção final do estômago, ou gastrite enantematosa de fundo para parte superior do órgão, por exemplo.
Nestes casos, os tecidos em processo inflamatório podem apresentar inchaço e ferimentos, evoluindo para complicações graves se não tratados adequadamente.
Causas da pangastrite
Nem sempre esse tipo de gastrite tem uma causa definida e ela pode vir a acontecer graças a inflamações recorrentes no estômago que deixam lesões nos tecidos do órgão.
As lesões podem ser provocadas pelo uso prolongado de certos medicamentos, como corticoides e anti-inflamatórios (paracetamol, ibuprofeno, dipirona e nimesulida, por exemplo), o consumo exagerado de bebidas alcoólicas e o uso de substâncias corrosivas para o estômago.
Outra causa comum é a infecção pela bactéria Helicobacter pylori. Essa bactéria comumente se aloja no trato digestivo e pode não causar nenhum dano. Entretanto, quando o paciente já possui úlceras gástricas ou consome algum alimento contaminado, pode vir a desenvolver inflamações.
Diagnóstico e tratamento da pangastrite
O diagnóstico da pangastrite pode ser confirmado com uma endoscopia digestiva. No exame, o gastroenterologista insere pela boca do paciente um tubo com uma câmera na ponta até alcançar o estômago. Assim, o médico pode visualizar diretamente a mucosa e identificar as áreas de inflamação.
Junto a este exame, uma biópsia para coletar amostras do tecido inflamado pode ser solicitada. A fim de identificar se o problema é causado pela bactéria H. pylori, exames de sangue também podem ser requisitados.
O tratamento depende da severidade da doença e geralmente envolve medicamentos que bloqueiam ou reduzem a secreção de ácido no estômago. Se forem detectadas bactérias, o uso de antibióticos deve ser feito para eliminá-las. Junto aos medicamentos, recomenda-se mudanças na dieta a fim de evitar alimentos que possam irritar a mucosa do estômago.
Se você apresentar sintomas de gastrite ou pangastrite, consulte um médico para obter um diagnóstico preciso e um plano de tratamento adequado.
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