Em entrevista recente à Vanity Fair, Selena Gomez revelou que, embora sonhe em ser mãe, não poderá engravidar. A atriz e cantora de 32 anos elencou uma série de problemas de saúde, como o lúpus e a bipolaridade, como impeditivos para uma gestação.
Afirmando que viveu um período de “luto”, Selena também tranquilizou os fãs, dizendo ter enfim aceitado a situação e que já começou a estudar alternativas para ter um filho. “No fim das contas, não me importo. Será meu. Será meu bebê“, afirmou.
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Entenda os problemas de saúde de Selena Gomez
A artista convive com um diagnóstico de lúpus desde 2013, uma doença autoimune que afeta diferentes sistemas do corpo e pode levar à morte sem o tratamento adequado. O lúpus não inviabiliza uma gravidez em todos os casos, mas sempre representa um risco adicional à gestação.
No caso de Selena, pesam também outros fatores de risco adicionais: em função da doença, ela teve que se submeter a um transplante de rim em 2017.
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Além disso, o tratamento do transtorno bipolar também se soma às dificuldades citadas pela artista, pois alguns medicamentos usados nesse caso podem levar a problemas na formação fetal. Novamente, aqui, ter bipolaridade isoladamente não significa que uma pessoa não possa engravidar e ter um filho biológico.
Provavelmente ,o que pesou no caso de Selena Gomez foi a soma de diferentes fatores de risco juntos.
Alternativas no caso de Selena Gomez
A impossibilidade de gestar fecha as portas até para procedimentos de reprodução assistida como a fertilização in vitro, mas não impede que Selena venha a ser mãe. Na entrevista, ela abriu as portas para a adoção ou para o uso de uma barriga solidária (também chamada de “barriga de aluguel”).
Nos Estados Unidos, onde vive Selena Gomez, a barriga solidária pode ser facilitada. A legislação, porém, varia conforme o estado: enquanto alguns lugares só a autorizam para casais heterossexuais, em outros é possível utilizá-la em diferentes relacionamentos, mesmo sem parentesco nem casamento, e em troca de uma compensação financeira.
Pessoas que estão no Brasil e passam por desafios semelhantes aos da atriz norte-americana precisam estar atentas às diferenças legais. Por aqui, esse método não pode ser feito com caráter lucrativo ou comercial (ou seja, o termo “barriga de aluguel” é incorreto no país), e a pessoa que cede o útero para a gestação precisa ter parentesco consanguíneo até, no máximo, quarto grau.
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