A sarcopenia é resultado de um processo natural e inevitável. Conforme envelhecemos, nosso corpo vai perdendo massa muscular – algo que afeta não só a capacidade de, por exemplo, erguer um objeto pesado, mas, com o tempo, pode inviabilizar até atividades cotidianas como sair da cama ou caminhar.
Só que, embora a decadência muscular seja parte da natureza, isso não quer dizer que ela precise ser normalizada. Cada vez mais estudos têm demonstrado que fazer o possível para garantir a manutenção dos músculos é crucial para manter a qualidade de vida e ter longevidade.
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Quando e por que a sarcopenia acontece?
A sarcopenia está associada à idade, com seu início geralmente ocorrendo entre os 40 e 50 anos. Nessa fase da vida, ocorre uma redução dos músculos em função de uma menor quantidade de fibras musculares, alterações hormonais e a própria redução de atividades físicas que costuma acompanhar o envelhecimento.
A perda muscular é natural. E a sarcopenia, quando os sintomas mais incapacitantes são observados, é a manifestação extrema desse quadro. Quando ela ocorre, além da fraqueza muscular, a pessoa pode ter dificuldade para realizar tarefas básicas, como subir uma escada ou se levantar.
Mesmo quando as funções cotidianas não são tão afetadas, a sarcopenia agrava problemas de equilíbrio, deixando o corpo menos resistente e estável. Isso aumenta o risco de quedas da própria altura, uma das maiores causas de problemas de saúde e até morte em idosos.
Muitas vezes, o problema também está associado à osteoporose, o que aumenta a chance de fraturas.
Como prevenir a sarcopenia?
Não é só estética: o fortalecimento muscular com exercícios de resistência é a principal maneira de frear a perda que ocorre com a idade e, consequentemente, prevenir a sarcopenia.
A atividade física deve ser feita pela pessoa idosa, mas o ideal é começar antes: quanto mais cedo na vida esse hábito é incorporado, maior a “poupança muscular” acumulada para enfrentar as perdas que virão no futuro.
O estilo de vida benéfico aos músculos também inclui uma alimentação equilibrada, que deve ser rica em proteínas e vitaminas. Vale se concentrar em fontes proteicas mais saudáveis, como carnes magras e vegetais ricos no nutriente.
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