Já indicada para cânceres que afetam o sangue, a terapia celularcomeça a ser utilizada também no tratamento de tumores sólidos.
Neste ano, o órgão regulatório dos Estados Unidos autorizou, pela primeira vez, o uso da abordagem em duas situações. A primeira foi uma técnica de linfócitos infiltrantes de tumor (TILs) contra melanoma em estágio avançado.
E a segunda é uma terapia com células T modificadas (TCR-T) para combater um raro tipo de câncer que afeta as partes moles do corpo, o sarcoma sinovial.
“São métodos que visam estimular, cada um à sua maneira, a resposta imunológica contra a doença”, explica Rodrigo Munhoz, oncologista do Hospital Sírio-Libanês (SP). A revolução continua!
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Nova esperança
Imunidade turbinada contra tumores
Coleta
São extraídas células de defesa de uma amostra de sangue do paciente. Elas são reprogramadas.
Edição genética
Diferentes tipos de célula podem ser aprimoradas para combater o câncer, só depende do propósito.
Infusão
Os indivíduos recebem as células modificadas em soluções intravenosas e ficam sob observação.
Resultados
As terapias celulares são capazes de aumentar significativamente o período de remissão.
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As indicações
Leucemias
Pacientes com leucemia linfoide aguda de células B estão entre os que mais se beneficiam da terapia celular CAR-T.
Linfomas
Quem convive com o linfoma não Hodgkin de células B e já tentou outras terapias também é candidato ao uso.
Melanoma
Nos EUA, pessoas com o tipo mais agressivo de câncer de pele ganharam uma nova opção de tratamento.
Sarcoma sinovial
A terapia celular aprovada é a primeira novidade no tratamento dessa doença em mais de uma década.
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