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Varizes em jovens são mais comuns do que se pensa

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As varizes são uma condição comum que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. Elas são frequentemente associadas a indivíduos mais velhos, mas é importante destacar também podem surgir em jovens desde a adolescência.

As varizes são veias dilatadas e tortuosas que se formam devido ao enfraquecimento das paredes dos vasos sanguíneos, resultando em um acúmulo anormal de sangue nas pernas. Além da aparência, com os vasos sanguíneos “saltados” e visíveis, elas pode causar sintomas como dor, inchaço, sensação de peso, coceira, manchas nas pernas e até mesmo úlceras em casos mais avançados.

Por que jovens têm varizes?

Diversos fatores de risco podem contribuir para o desenvolvimento das varizes nesse público, sendo o principal o histórico familiar.

Estima-se que pessoas com pai ou mãe com varizes tenham 50% de chance de desenvolver a doença – já quando ambos têm o problema, essa probabilidade aumenta para 90%. Outros fatores como obesidade, sedentarismo, gravidez e o nosso estilo de vida moderno, que muitas vezes envolve longas horas sentado, também podem favorecer o surgimento.

Independente da causa, varizes em jovens não devem ser ignoradas, pois podem evoluir e se tornar um problema mais grave com o passar do tempo. Por isso, é fundamental buscar acompanhamento médico ao perceber os primeiros sinais da doença, tais como veias aparentes, cansaço ou inchaço nas pernas.

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Como é feito o tratamento das varizes?

O tratamento em jovens envolve mudanças no estilo de vida (como melhora na dieta e a prática de exercícios), o uso de meias de compressão, procedimentos médicos minimamente invasivos e, em alguns casos, cirurgia.

Não é incomum que alguns pacientes necessitem de intervenção cirúrgica ainda jovens. A avaliação com o médico cirurgião vascular é essencial para avaliar a gravidade do caso e indicar a melhor abordagem para cada paciente.

Com o diagnóstico precoce e o tratamento adequado, é possível controlar as varizes e melhorar a qualidade de vida, além de prevenir as complicações associadas à doença.

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*Andréa Klepacz é cirurgiã vascular

(Este texto foi produzido em uma parceria exclusiva entre VEJA SAÚDE e Brazil Health)

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