Sem viagem: aí está uma visão em profundidade da superfície de uma Cannabis sativa, planta que ganhou o mundo com o nome de maconha.
Em meio a essa floresta de estruturas microscópicas, estão as células produtoras de uma resina que contém as moléculas precursoras de tetra-hidrocanabinol, o THC, substância por trás do efeito psicoativo.
A espécie movimenta hoje um mercado crescente, tanto pelo uso recreativo como medicinal.
Em meio a mitos, tabus e proibições, um dos maiores estudiosos do tema, o neurocientista Sidarta Ribeiro, escreve no livro Flores do Bem: A Ciência e a História da Libertação da Maconha (Fósforo)*:
“Maconha é para adultos e idosos, não para crianças e adolescentes. Os jovens, a não ser quando acometidos por patologias bem específicas, devem evitar a maconha (…) Quanto mais madura for a pessoa que usa as flores, maiores serão os benefícios e menores serão os riscos.”
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Ontem e hoje
6 mil anos atrás
Há evidências arqueológicas do cultivo de cannabis na China que remontam a esse período.
9% de risco
É o potencial de dependência da maconha após um único uso — menor que cigarro (67%) e álcool (21%).
+Leia também: Cannabis medicinal: o que esperar dela?
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